sábado, 14 de março de 2009

Padre Fábio... um momento único.


SÓ DÊ OUVIDOS A QUEM TE AMA

Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.

Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer. 

Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.

Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.

Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto. Não desista também. Há mais beleza em construir que destruir.

Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito.

Padre Fábio de Melo

domingo, 1 de março de 2009

Mais de 1000 visitas!

Primeiro de março, o blog ainda nem fez aniversário e já passou dos mil acessos.

Ganhei até propaganda "de graça"  hoje. Já tinha recebido uma propaganda no blog mais visitado de Terê ( Valeu Zimbrão), agora a propaganda é de um fake. Valeu também!

Sou autêntica, escrevo aquilo que acredito, já disse isso antes. Não sou de me esconder. 

Essa é a minha vida. E aqui está um pouco da minha vida profissional.

Sejam sempre bem-vindos, aliados ou não, companheiros ou não. A casa é de todos. Fiquem com Deus.

Eu queria ter mesmo dezessete anos!

Quando tinha 17 anos estudava o curso de Formação de Professores. Na época, chamado de Normal. Aos 18 iniciei minha carreira no magistério e, de lá pra cá, já se passaram 23 anos. Nesse período fui auxiliar de direção, coordenadora de eventos, chefe do setor de eventos no governo do prefeito Luiz Barbosa, dinamizadora de sala de leitura e diretora. Mas nunca deixei de ser o mais importante: professora. É isso que me guia hoje nessa missão difícil, saber que sou professora acima de tudo. Tenho sonhos de, quando retornar para a sala de aula, ter contribuído para melhorar a situação de quem realmente faz a educação: o professor. Sei que não vou acertar sempre, mas vou tentar sempre.

Caso eu tivesse hoje 17 anos será que faria as mesmas escolhas? Será que seria a mesma pessoa daqui a 20 anos? Vendo a profissão com o olhar que tenho hoje será que as coisas seriam diferentes? Ainda teria as mesmas ilusões?

Estudei português. Letras era o meu sonho. Hoje fico lendo pessoas escrevendo " acessor" em vez de "assessor" na internet e fico me perguntando: qual o papel do professor na sociedade se ele não consegue, muitas vezes, o mínimo?  Por que as pessoas não respeitam o professor na sociedade e não dão a ele o valor devido?

Ah... se eu tivesse mesmo 17 anos, se eu não fosse hoje a mulher equilibrada e temente a Deus em que me tornei... aí sim, agiria como adolescente e colocava  as verdades para todos ouvirem...